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Governo assume, em Bruxelas, desemprego pior que o previsto

2012-05-08
Ecos da imprensa

O Documento de Estratégia Orçamental (DEO), enviado para Bruxelas, é diferente do que foi entregue no Parlamento, escreve o Diário Económico, explicitando: «Afinal havia previsões para a taxa de desemprego no Documento de Estratégia Orçamental (DEO). Não chegaram foi ao Parlamento, seguiram directas para Bruxelas. O documento recebido pela Comissão Europeia inclui um anexo - que Portugal não estava obrigado a apresentar, por estar sob um programa de ajuda - onde constam os valores para a taxa de desemprego. A previsão para este ano mantém-se igual à do Orçamento Rectificativo, mas é revista em alta para os anos seguintes.
Foi o tema que gerou mais polémica depois dos deputados receberem o DEO. O documento enviado para a Assembleia da República aponta o desemprego como um dos principais riscos para o País: «Em termos dos riscos de origem interna, uma das preocupações principais tema ver com a evolução do desemprego e as suas consequências para a execução orçamental da Segurança Social». Na sequência da apresentação do DEO, o Governo reforçou a mensagem de preocupação: o primeiro-ministro disse que o País tinha que se preparar para níveis de desemprego a que não estava habituado, enquanto o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, afirmou que o desemprego era um problema que tira o sono ao Executivo.
Apesar das preocupações, o documento entregue na Assembleia não trazia previsões para a taxa de desemprego. Mas afinal os números existem, só não foram enviados aos deputados. Seguiram directamente para a Comissão Europeia, no «Anexo II», que Portugal não estava obrigado a apresentar, por estar sob um programa de ajustamento.»
In Diário Económico

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