Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços

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2012-05-22
Ecos da imprensa

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) baixou as previsões do emprego global para 2012 e 2013. Só este ano haverá quase 75 milhões de desempregados entre os 15 e os 24 anos. De acordo com o relatório da OIT, o número de pessoas jovens sem trabalho é maior que aquele que as projecções indicavam em Setembro de 2011. Um aumento de 4 milhões desde 2007. A revisão em baixa deve-se à situação económica mundial instável, com a desaceleração do crescimento económico, principalmente no terceiro trimestre de 2011. Em Abril de 2012, a previsão do crescimento do PIB mundial para 2012 foi revista para 4%, ao contrário dos iniciais 3,5%, e para 2013 para 4,5%, contra os 4,1% apontados. Segundo os especialistas da OIT, 12,7% da mão-de-obra jovem no mundo estará no desemprego este ano, um valor idêntico ao do pico da crise em 2009 e ligeiramente superior à do ano passado, quando o desemprego jovem representava 12,6%. A análise macroeconómica do emprego é terrível, de acordo com a revisão da OIT.
A taxa de desemprego jovem em Portugal é mais do dobro da mundial. Cerca de 14% dos mais de 1,5 milhões de jovens portugueses entre os 15 e os 24 anos não estão a estudar nem a trabalhar, de acordo com os dados do Jornal de Negócios. Depois de uma pequena recuperação em 2010, as perspectivas globais enfraqueceram com a situação político-económico.

Projecto
A Comissão Europeia criou um projecto de 4 milhões de euros destinado a incentivar a migração interna. De acordo com Bruxelas, existem 5,5 milhões de desempregados na Europa na faixa etária que vai dos 15 aos 24 anos. Só em Espanha e na Grécia supera os 50%. Para reduzir o desemprego juvenil, o órgão executivo da União Europeia lançou um projecto independente dos governos dos 27 Estados-membros. O objectivo é enviar o trabalhador que não encontra um emprego correspondente à sua qualificação no seu país de origem para um local com falta de mão-de-obra qualificada. Segundo dados de Bruxelas, o Reino Unido é um dos países com mais défice de trabalhadores. Neste momento precisa de 29 mil vendedores, 27 mil profissionais para o sector financeiro e outros 19 mil para a área da saúde. Já na Alemanha, segundo país com maior oferta de trabalho, existem mais de 18 mil vagas para empregados domésticos e perto de 12 mil para área da saúde. «Ajudar as pessoas com a qualificação adequada a encontrar um emprego noutro país pode ser parte da solução», comentou o comissário europeu do Trabalho, Lázló Andor.
Numa primeira fase, a iniciativa ajudará cerca de 5 mil pessoas a inserir-se no mercado de trabalho. Na segunda fase, cerca de 1500 desempregados poderão ser beneficiados.

Fonte: jornal i

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